maio 03, 2015
Rogério.
Rogério havia se cansado de tudo o que passou pensava todo dia em mudar,queria que todos os relacionamentos que ele tivesse daqui pra frente não fossem nem um pouco igual aos que ele passou, seu desejo agora era de conhecer alguna menina que ele realmente achasse que valeria a pena,todas as mulheres que ele teve ao seu lado nenhuma, realmente o fazia feliz e satisfeito. Ele tinha uma mania horrivel de sempre gostar sem querer das pessoas que não tinham nada a ver com o que ele deseja ver no seu par, ele nem se quer adimirou suas exs como mulheres e/ou pessoa, ainda mais depois de seu ultimo relacionamento que tinha sido pessimo!
Havia se passado alguns meses depois do termino daquele pessimo relacionamento e ele conheceu uma garota; Jéssica. Conheceu atraves de amigos,ela estava interessada em ser cliente dele, ele era pintor e ela queria um quadro dele.
Ele foi ate a casa dela,se conheceram e ele se encantou com aquela menina e a cada vez que eles se conheciam mais ele a achava cada vez mais interessante. Era ela inteligente,sabia conversar, gostava do que ele gostava, cantava bem, ela parecia especial, ele pensava assim.
Sairam pra beber juntos, conversaram a noite toda, ela ficava mais interessante a cada palavra trocada, ela falava muito mas isso era bom, ele gostava e ela dizia que estava adorando conhecer ele, ela contava seus segredos, suas coisas que poucos amigos sabiam, ele se sentia honrado por ela contar tais segredos, estava perto de se apaixonar.
Os olhos verdes dela brilhavam com o brilho da lua cheia, o barulho do mar e som da voz dela deixava Rogerio lentamente em êxtase, ele já se imaginava tocando a pele branca dela, sentindo cheiro dela, imaginava o beijo, a boca dela na dele, imaginava, imaginava, imaginava enquanto o garrafa de mel ia acabando e ela falava, a ideia inicial já havia se perdido, nenhuma palavra tinha sido trocado sobre pintar algo pra ela. Beberam bastante, ele não ficou nem perto de ficar bêbado mas ela estava bem alta, ele ficou com receio de tentar algo, ou simplesmente desistiu por ela estar bebada.
Já era de manhã quando ele levou ela até perto de casa, o celular dela tocou era o pai dela, puto da vida, já eram 8 horas da manhã e eles nem perceberam o tempo passar, ela deixou ele ouvir a conversa dela com o pai para então dar um abraço apertado e subir as escadas pra casa.
Então com o tempo o sentimento cresceu, mas ainda não era paixão e sim um carinho muito grande que não era carinho de amizade. Ele viu ali um novo começo,uma nova namorada,mas como era timido demais guardou seus sentimentos pra ele mesmo, ele sentia tanto mas não tinha coragem de dizer, pelo menos por enquanto.
Então um dia ela desapareceu,se mudou, não ligou, não deu sinal de vida, passou uma semana, um mês, dois meses e nada, ficou desapontado por não ter dito nada. Idiota pensou, talvez tenha perdido o amor da sua vida ou seria apenas mais uma paixão idiota por uma mulher que nunca se importou realmente com ele.
Assim Rogério voltou para as mulheres chatas e desinteressantes de sempre e para todas as decepções que se seguiram pela vida a fora.
dezembro 19, 2014
For Forever
Ele acordou com aquela idéia na cabeça,chovia e a idéia não saia. Tomou café,tomou banho,separou sua melhor roupa…repensou e mesmo estava convicto. Arrumou a mochila,colocou todos aqueles desenhos,algumas coisas que escreveu e os presentes que eram dela,se arrumou pra sair.
Não chovia mais mas o tempo ainda estava feio,o caminho era longo e com certeza ia chover no caminho ou lá,ou na volta, ele não usava guarda chuva nem gostava,mas não se importou muito,ele sabia que não seria bem recebido, sabia que não era bem vindo, mas nada disso importava, ele só ia entregar tudo,ver aquele sorriso novamente e voltar.
Quase 2 horas no ônibus,ele sabia o caminho direitinho apesar de nunca ter entrado naquele ônibus,visto aquelas ruas antes, a certeza que ele sentia guiou ele.
Desceu do ônibus e foi pra perto da casa dela,ele queria ter certeza que ela estava em casa, o nervoso batia, mal conseguia respirar, o coração batia forte. Pouco tempo ali parado e ele vê ela entra do na rua,com uma sacola na mão,indo em direção a casa dela,ela estava linda como sempre e parecia com pressa, "Entrou em casa e nem olhou para os lados…ainda bem que não me viu!" Pensou ele.
Agora era a hora de bater na porta dela,dizer oi e partir…aquela seria a hora.
Mas o coração batia cada vez mais rápido,suava,não conseguia se mexer,o que era esse nervosismo? Medo? Pânico? Tudo isso junto e esse semtimento, esse misto paralisava ele.
Começou a pensar; "Que merda,ela vai odiar me ver aqui! Tem tanto tempo,que merda estou fazendo aqui?"
A vontade de chorar veio forte,mesmo com poucas pessoas na rua ele não podia deixar isso acontecer com ele,chorar no meio da rua era horrível e vergonhoso.
Olhou mais uma vez para porta dela antes de partir,pensou em deixar a mochila com tudo o que ele queria dar a ela mas era arriscado,era praticamente certo que sumiria e ela nem ia ver,o melhor era esquecer isso tudo e voltar pra casa. Arrumou a mochila, separou o dinheiro da viagem e seguiu pro ponto.
Mais duas horas de volta pra casa,a chuva caiu antes dele entrar no ônibus, estava vazio,ele não conseguiu segurar o choro sentado no fundo do ônibus se sentindo mais sozinho,impotente e triste como nunca sentiu antes,se sentiu derrotado mais uma vez.
Não chovia mais mas o tempo ainda estava feio,o caminho era longo e com certeza ia chover no caminho ou lá,ou na volta, ele não usava guarda chuva nem gostava,mas não se importou muito,ele sabia que não seria bem recebido, sabia que não era bem vindo, mas nada disso importava, ele só ia entregar tudo,ver aquele sorriso novamente e voltar.
Quase 2 horas no ônibus,ele sabia o caminho direitinho apesar de nunca ter entrado naquele ônibus,visto aquelas ruas antes, a certeza que ele sentia guiou ele.
Desceu do ônibus e foi pra perto da casa dela,ele queria ter certeza que ela estava em casa, o nervoso batia, mal conseguia respirar, o coração batia forte. Pouco tempo ali parado e ele vê ela entra do na rua,com uma sacola na mão,indo em direção a casa dela,ela estava linda como sempre e parecia com pressa, "Entrou em casa e nem olhou para os lados…ainda bem que não me viu!" Pensou ele.
Agora era a hora de bater na porta dela,dizer oi e partir…aquela seria a hora.
Mas o coração batia cada vez mais rápido,suava,não conseguia se mexer,o que era esse nervosismo? Medo? Pânico? Tudo isso junto e esse semtimento, esse misto paralisava ele.
Começou a pensar; "Que merda,ela vai odiar me ver aqui! Tem tanto tempo,que merda estou fazendo aqui?"
A vontade de chorar veio forte,mesmo com poucas pessoas na rua ele não podia deixar isso acontecer com ele,chorar no meio da rua era horrível e vergonhoso.
Olhou mais uma vez para porta dela antes de partir,pensou em deixar a mochila com tudo o que ele queria dar a ela mas era arriscado,era praticamente certo que sumiria e ela nem ia ver,o melhor era esquecer isso tudo e voltar pra casa. Arrumou a mochila, separou o dinheiro da viagem e seguiu pro ponto.
Mais duas horas de volta pra casa,a chuva caiu antes dele entrar no ônibus, estava vazio,ele não conseguiu segurar o choro sentado no fundo do ônibus se sentindo mais sozinho,impotente e triste como nunca sentiu antes,se sentiu derrotado mais uma vez.
fevereiro 14, 2014
Aquele que decidiu morrer...
João era um cara solitário, nunca conseguiu ter muitos amigos, ele via os colegas falando; fulano é meu melhor amigo, cicrano é meu melhor amigo, João não sabia o que dizer,não entendia, ele nunca tinha tido um amigo normal, imagina um melhor amigo. Dai ele encasquetou com a ideia de que quando tivesse uma namorada ela seria a melhor amiga dele de verdade, ela saberia dos segredos, dos sonhos, do que faz João feliz, do que faz ele triste, e é claro que também sonhava com que essa menina dividiria as ideias dela com ele, mas nunca foi fácil.
Todo mundo que "conhecia" dizia que ele se apaixonava fácil, coitado, só se apaixonou de verdade três vezes na vida, e nenhuma desses três mulheres se quer ficaram com ele porém, ele teve algumas namoradas...não muitas até por que ele não era lá um cara muito bonito, ele era fora de forma, tentava se cuidar mas pelo jeito não conseguia tão bem, na pouca sorte que a vida deu namorou 4 vezes...namoros longos,arrastados, cheios de erros e falta de amor, parecia que namorava aquelas meninas como quem tem que ir trabalhar todo dia as 4 da manha em um trabalho que detesta ...não era tão ruim,só não era o que João queria.
Naquele mês ele conheceu uma menina, uma menina que dividiu os sonhos com ele, linda ela era, os gostos bateram e, mesmo morando longe e sem contato físico nenhum ele ficava completamente excitado e a menina dizia que também ficava ...e parecia ficar até mais que ele. Pronto, João tinha encontrado aquela menina que ele queria tanto.
Mas aquele dia era o dia de merda dele, entre "não,isso está errado, muda!", "tem como fazer diferente isso?" e tantas outras rejeições no trabalho a menina diz pra ele; desculpa, mas eu estou namorando outro, nos moramos muito longe sabe, não da pra gente ficar junto. Mais uma vez os sonhos do cara foram estraçalhados, ele não sabia o que dizer, nem o que fazer, até por que não existia nada a se fazer e logo naquela semana que ele tinha armado tudo pra ir ver sua tão sonhada menina. Aquela tarde João chorou.
Foi no banco e voltou pra casa, já era bem tarde da noite quando João sentou na sua cama, desligou o celular, desligou o computador depois de praticamente discutir com a menina, aquela que de certo seria a ultima conversa dos dois, não quis jantar, deitou e começou a pensar. Já tinha 30 anos, tudo estava errado na vida dele, ele não se via ali a uns 10 anos atras, ele não queria estar como estava a 5 anos atras e mesmo tendo lutado ele estava no mesmo lugar, do mesmo jeito, desejando a mesma coisa, era muita decepção pra uma vida só ...João estava cansado.
Já que aquele era um dia de merda, por que não aloprar de vez. Ele detestava sair sozinho mas para aquela ocasião, com aquelas intenções ele não precisava de companhia, precisava apenas beber.
Era quase uma da manha, João saiu naquela noite quente de verão, daquele dia mais que filha da puta, desceu a rua direto pra aquele bar escondido, aquele bar que tem bebida boa, bebida cara e que ele adora tanto, sentou na cadeira, aquelas de plástico com a marca de uma cerveja qualquer estampada, percebeu que detestava é sentia falta daquelas de metal que existia antigamente, se encostou na mesa e foi logo pedindo uma garrafa daquela porra de whisky americano que ele amava ...vou logo beber uma garrafa. Pensou João.
Matou 2 garrafas e mais 6 cervejas, mal conseguiu tirar o dinheiro da carteira pra pagar a conta direto, tudo girava, as pernas tremiam, mas ele conseguiu disfarçar e sair do bar, na verdade nem tinha certeza se deu o dinheiro certo, mas ele ouviu alguém dizer; buceta é um troço complicado, ou o cara fica pobre ou o cara fica maluco e bebe até morrer ...mulher meu amigo, talvez seja a pior parte da buceta.
Ele só sorriu e pensou que aquelas eram palavras que ele não queria ter ouvido.
Subiu a rua na direção contrária de casa, queria continuar, ir até o fim, aquele bar não estava mais legal de ficar, era melhor andar, gastar a bebedeira, arrumar uma briga. E aquele início de bebedeira estava tão forte que derrubou João no chão, derrubou tão forte que a onda alcoólica pareceu aumentar, o mundo girava mais rápido.
Na cabeça dele fazia força pra levantar, mas não saia do lugar, pessoas passavam e não ligavam pra aquele bêbado João derrubado na calçada, em silêncio se remexia, se sacudia e nada de levantar, até q vomitou, botou pra fora pelo menos as cervejas que bebeu e depois daquilo,talvez a onda ficaria menos forte, isso na cabeça dele.
Algum tempo depois, se apoiando em um carro João levantou, conseguiu andar, enxergar sem sentir o mundo rodando demais e alguns metros dali avistou um traficante. O sujeito armado, sozinho fazia sua rotina diária de vender seu produto, João sempre odiou drogas e viu aquela como uma boa situação de confrontar alguém, não se importava com riscos e ainda conseguir o que ele tanto procurava. Olhou diretamente pro sujeito e num berro violento disse;
-A vaca da tua mãe tinha que ter vergonha de ter um filho vagabundo. Aliás vagabundo não, profissional em foder a vida alheia.
- que porra é essa cupade! Ta maluco? Quer morrer? Gritou o sujeito vindo na direção do bêbado e imbecil João.
-se tu num tivesse essa arma ai, eu ia te quebrar inteiro seu merda! Respondeu João.
-maluco... O sujeito já estava a um passo de João e com a pistola na mão apontou pra João -...eu vou te encher de tiro seu filha da puta!
-vai nada rapa! Deixa a porra do bêbado pra lá! Aliás vamos dar uma surra nele, ai ele vai pra casa com o couro quente! Disse um outro traficante, amigo do sujeito saindo com mais dois da rua ao lado.
-já é! Respondeu o sujeito já colocando o primeiro soco na fuça alcoolizada do João.
João nunca tinha apanhado tanto na vida, nem da mãe dele quando moleque, nem dos coleguinhas que não gostavam dele na escola. Já era de manha quando João se viu banhado em sangue, caído na rua, sozinho, nem os traficantes por perto e pior de tudo, sóbrio sentindo a dor e o calor de cada soco levado.
Cambaleante e em passos lentos seguiu pra casa, não tinha nem forças pra chorar tamanha era dor, nem queria saber de hospital, só queria tomar um banho e dormir, abriu a porta e subiu, 10 horas da manha marcavam os ponteiros do relógio quando ele conseguiu abrir a porta.
O sangue descia pela ralo junto com a água, só sentia dor e esse talvez parecia um sinal de que continuaria vivo, encostou na parede enquanto a água caia e lavava todos os machucados produzidos por aqueles meliantes. João pensava se ele conseguiria ter paz, esquecer aquele dia de merda e descansar. Colocou uma bermuda depois de alguns minutos de dor tentado, quase que em vão colocar as pernas dentro dos buracos da bermuda, pegou uma caixa dos comprimidos anti depressivos que um amigo havia lhe dado meses atras, colocou num copo, pegou uma garrafa de vodca esquecida na geladeira, encheu o copo e bebeu com os comprimidos. Deitou e em menos de 5 minutos de lembranças vazias João apagou.
Mas não, ele não morreu, havia outros dias pela frente, outros dias desejando encontrar aquela amiga que ele tanto sonha e esquecer mais uma vez de um alguém que não passou de ilusão.
E pelo menos nessas ilusões ai João, você não está sozinho.
janeiro 30, 2014
Talvez os girassóis sejam eternos.
Os anos passaram rápido, tudo foi
deixado de lado, os dois viveram suas vidas, seus amores, seus trabalhos, suas
paixões mas pra ele ainda existia a lembrança, a lembrança daquela que tinha
mudado tanto ele.
Algumas noites antes de dormir
enquanto olhava pro teto esperando o sono vir, o que era comum, olhando o
movimento do ventilador, o som da madrugada, ele lembrava, não precisava fechar
os olhos que ele conseguia enxergar facilmente o sorriso a tanto tempo deixado
pra trás, o brilho no olhar e logo a mente entrava naquelas lembranças,
lembranças tão intensas que ele conseguia sentir o cheiro, aquele maldito
cheiro que não saia da cabeça dele de jeito nenhum, mesmo com algumas outras
meninas que passaram na sua vida e também deixaram um cheiro marcante, o dela não
saia da mente dele. As lembranças eram tão intensas que ele podia tocar aquela
pessoa que ele amou tanto e a muito ficou pra trás e ainda deixa tanta marcas,
tantos sonhos, tantas saudades e se existiam ainda tantos pensamentos ainda
existia amor, aquele mesmo amor de antes. E sempre perdido nesses sonhos ele
adormecia quase de manha.
Ele conseguiu quase tudo o que ele
queria, tinha uma vida estável, tinha realizado alguns sonhos e estava vivendo
bem desses sonhos, estava feliz. Vez por outra pensava nela, como estava a
vida, o trabalho, os sonhos, já tinha muito tempo que não tinha noticia,
decidiu a uns atrás não procurar nas redes sociais, decidiu deixar pra lá, mas
mesmo assim tinha curiosidade de quais rumos a vida dela levou.
Um dia ele foi resolver algumas
coisas no centro da cidade, fazia um sol escaldante, aquele sol de um dia
fatídico de verão que ele tanto odiava, depois de ir de um lado pro outro,
entre cartório, papelarias e bancos ele já estava completamente suado e exausto,
já passava de meio dia e ele percebeu que poderia almoçar, ainda com as
lembranças dela na cabeça, retornou numa conversa que tiveram sobre um
restaurante que ela descrevia entusiasmada acreditando que se ele fosse um dia
conhecer, do jeito que ela descreveu na época ela sabia que ele iria adorar,
aquele seria o dia de ir ate lá, pensou. Ele odiava ir em restaurantes sozinho
mas aquele dia ele iria, aquele dia era um dia diferente. “Estou com saudade de
mate com sushi.” Pensou em voz alta enquanto caminhava ate lá, tinha o endereço
gravado no celular desde aquele dia.
Mesmo depois de tanto tempo o
lugar ainda era exatamente como ela descreveu, muito agradável, sentou na mesa e
fez o pedido, enquanto esperava a comida pensava em como seria legal ter vindo
aqui com ela naquela época, ver ela comer era sempre uma diversão a parte e
pensava em como tudo ficou pra trás de uma forma tão triste.
A comida estava boa, o gosto do
mate misturado com sushi trazia ótimas lembranças e mesmo se a comida não fosse
boa estar imerso naquela nostalgia aquela dia era algo bom. Pagou e foi pro
ponto pegar o ônibus, no caminho se indagava por que ainda não tinha comprado
um carro, já podia mas o nervoso de dirigir era grande e por incrível que
pareça ela gostava de andar de ônibus, enquanto a cabeça girava nesses
pensamentos alguém parou do lado dele e ele nem percebeu, a pessoa acompanhou o
passo dele e aparentemente esperou o momento certo de dizer oi, e ele nem
percebeu. Aquele oi, naquele dia era uma das coisas mais irreal que poderiam
acontecer naquela tarde, naquele dia, naquele momento.
-Quanto tempo! disse ela, a menina que rondava tanto os
pensamentos dele naqueles dias.
-Nossa, nunca imaginaria que te
veria de novo, e logo aqui no centro. Entre palavras tremulas ele conseguiu
terminar a frase, nervoso e embasbacado com o mesmo rosto lindo de anos atrás.
-É, as vezes coisas que julgamos
ser impossíveis podem acontecer ne! Como você esta? Ela parecia feliz de ter
encontrado ele, feliz de um jeito que ele nunca acreditou. Ele sempre pensou se
caso eles viessem a se encontrar novamente ela não o trataria bem ou
simplesmente ignoraria a presença dele, naquela época talvez, mas hoje ela era
uma mulher de 25 anos, parecia que talvez, as coisas estavam diferentes na
cabeça dela.
-Eu to bem, muitas coisas legais
aconteceram sabe... respondeu sem saber exatamente o que dizer.
-Eu sei! Então, eu estou saindo do
trabalho agora, você quer ir pra algum lugar, assim pra gente conversar, eu
estou com saudade, quase 10 anos que a gente não se vê ne! A feição dele mudou
na hora depois daquele convite, ele não sabia o que responder, ele só
acreditava que uma fada ou algo assim realizou o desejo dele.
-Vamos. Ele respondeu gaguejando.
Tudo parecia a mesma coisa de anos
atrás, o mesmo sorriso, o mesmo cabelo ate o mesmo cheiro ela tinha quando ele
a abraçou, e não se importou dele estar completamente encharcado de suor. Ela
nunca gostou de bebida alcoólica e ainda continuava assim, tudo era praticamente
igual exceto pela expressão de cansada, resolveram parar numa lanchonete,
aquela mesma que eles foram quando saíram pela primeira vez. Conversaram por
horas, anoiteceu e eles ainda estavam naquela lanchonete conversando como se o
amanha não existisse. Ela falou do trabalho, que continuava pintando e
desenhando, que as coisas iam bem, mas não quis falar sobre seus
relacionamentos, nem se estava namorando ...ela desde aquela época agia assim,
contava apenas coisas por auto, mas um certo momento ela disse estar solteira a
algum tempo.
Ele estranhou quando ela disse que
tinha amado o livro dele, que só não foi no lançamento por que teve medo de
parecer estranho, mas comprou assim que pode e queria uma dedicatória, será que
ela sabia que muita coisa escrita naquele livro tinha a ver com ela ...talvez
suspeitasse. Ela parecia acompanhar a vida dele as vezes, sabia da maioria das
novidades que ele não tinha vergonha nenhuma de jogar nas redes sociais que
usava ...e ela dizer isso fazia o coração dele acelerar, ele ainda a amava do
mesmo jeito.
Antes de ir embora se abraçaram
por quase 2 minutos, ela apertava ele como da primeira vez que abraçou, tudo
remetia o passado. Trocaram números de telefone, ela disse que não ia perder
mais o contato, que talvez as coisas seriam diferentes agora, ele não conseguia
conter a felicidade de ouvir tudo aquilo dela. Na hora do “ate logo” ele beijou
ela encostando no canto do lábio meio sem querer, ela sorriu e sussurrou;“
Tanto tempo depois e você ainda não tem coragem.” antes de atravessar a rua
dizendo “Logo nos veremos de novo.”
Ele sorriu a viagem inteira de
volta pra casa e na hora de dormir tinha motivos pra dormir feliz .
3 dias depois ela liga:
-Vamos jantar hoje?
ﻬﻬ
janeiro 28, 2014
Marcas, (+18)
A agua do chuveiro batia no corpo
dela e eu sentia ela tremer, ouvia um gemido baixinho enquanto a agua lavava as
marcas. Ela agarrada em mim parecia ainda sentir prazer naquele banho e aquilo
me fazia sentir que ela era realmente minha naquela noite, naquele quarto,
naquele banheiro, embaixo das aguas daquela ducha éramos apenas eu e ela, o
mundo não existia mais pra nos.
Minha mão ainda quente e vermelha
me fazia sentir tão bem, todas as marcas no corpo dela e o pouco sangue que a
agua levava dos pequenos cortes que foram abertos sem querer a fazia se sentir
tão bem e isso era ótimo, eu amava aquela sensação de dar prazer e receber tudo
em troca.
O amor a dor que ela tinha era
algo lindo de se ver, de sentir e me ver proporcionando tudo aquilo me deixava
louco, era a minha escrava, a minha menina e ela enchia a boca pra dizer que eu
era seu dono e podia fazer tudo o que quisesse com ela naquela noite.
As cordas mantinham as mãos dela
amarradas as costas e os pés presos na beirada da cama mantinham ela naquela
posição, de quatro, com a bunda virada para mim, tudo a mostra a minha
disposição para fazer o que eu quisesse sem medo nenhum. Eu sabia do que ela
gostava, ela gostava que eu sentisse prazer mais que tudo.
Descobria pouco a pouco os lugares
que ela mais amava sentir, passeava minha mão devagar e ia apertando cada pedacinho
do corpo dela. Quando eu ouvia um suspiro maior, começava batendo leve e
gradativamente ia aumentando a intensidade ate deixar a marca da minha mão em
toda área, ela gemia de uma forma tão linda que me deixava louco. Depois de algumas
palmadas mais forte eu beijava cada pedacinho do, naquela posição maravilhosa
aquele corpo todo era meu ...ela queria cada vez mais.
Enquanto minha língua passeava
pelo seu sexo e eu sentia cada gostinho maravilhoso que aquilo me dava enquanto
minha mão percorria a bunda dela já marcada de pancadas anteriores, apertava em
cima dos vermelhos e ela gemia, pedia mais e me deixava muito excitado. Dizia;
Abusa mais de mim meu mestre, eu sou completamente sua, me machuca. E eu ficava
completamente louco com aquela voz doce dizendo aquilo.
Eu gostava mais de bater com a mão
por que eu sentia a textura da pele dela na minha, sentia o estalo e o calor da
pele dela na palma da minha mão, sentia o suor e o ardor do impacto. Trocava de
tapas fortes, por caricias, lambidas e beijos, agarrava ela, apertava seus
seios com marcas dos meus tapas e apertava bem forte, beijava e mordia as
costas, o pescoço ate chegar no ouvido dela e dizer; Agora você vai fazer seu
mestre gozar com sua boca.
Com meu membro completamente ereto
parado na frente dela, deixava ela lamber a cabecinha devagar e antes de enfiar
ele na boca dela dava um tapa no rosto dizendo pra ela pra fazer tudo
direitinho, ela me olhava com uma carinha mais safada e pedia; Bate mais forte
mestre, eu preciso aprender. E dava um outro tapa mais forte que deixava minha
marcada naquele rosto tão lindo e delicado, então esfregava meu pênis no rosto
dela todo e colocava na boca dela enquanto segurava pelos cabelos . Ela lambia,
chupava, engolia, parecia ser o ultimo boquete da vida dela ...e o que ela mais
queria era me ver daquele jeito, completamente louco com algo que só aquela
boca maravilhosa poderia me proporcionar. Não aguentei e gozei na boca dela ...
ela engoliu tudo, ela amava aquilo.
Aquela noite era estava tão
intensa que minha excitação não diminuía, nem depois de gozar eu ainda queria
mais, e agora era a vez dela gozar.
Mais alguns tapas na cara antes de
voltar pra trás dela, ela gemia, pedia mais e eu pirava junto dela.
Ela queria sentir mais, ela queria
mais marcas, mais intensidade, mais dor, nos não tínhamos preparado nada, nenhum brinquedo, então decidi usar o cinto
da minha calça, ela amou a ideia. Tirei da calça bem devagar olhando pra ela, ela
mordia os lábios de tesão, de desejo, enquanto me direcionava pra trás dela, ela
dizia alto:
-Me faz sentir dor meu amor.
Passei a mão nela e percebi que ela estava muito mais molhada que antes, aquilo
era lindo.
Quando dei o primeiro golpe com o
cinto na bunda dela ela gemeu alto, mas alto que da outras vezes, talvez
poderiam ate ouvir do lado de fora do quarto, ela estava em êxtase e queria
mais, muito mais. Continuei e batia cada
vez mais fortes, via as marcas e pequenos cortes que abriam com as chibatadas,
não aguentava mais naquele momento, com meu membro ereto cheguei mais perto,
passei por cima da entrada dela, ela estava tão molhada que eu podia sentir por
cima da camisinha aquele mel. Segurei pelos cabelos, puxei forte e enfiei ele
inteiro enquanto a outra mão apertava forte em cima da marca do cinto onde
estava o corte, minha mão ficou suja com o sangue dela. Ela gemia alto com meus
movimentos nela, e aquilo me deixava louco, socava cada vez mais forte, puxava
seus cabelos, mordia o pescoço, lambia e de vez em quando dava tapas no seu
rosto e na sua bunda machucada ...ate a hora que ela gritando disse;
-Vou gozar de novo! Nem tinha
percebido que ela tinha gozado, talvez com as chibatadas de cinto.
Logo depois eu gozei também, tirei
meu membro dela ela deitou na cama, deitei ao lado dela, ela virou pra mim, me
deu um beijo forte e perguntou;
- Vamos tomar um banho juntos, meu
dono?
۴
janeiro 06, 2014
She...
-Nos vamos nos divertir, para de perguntar tanto!
-Mas eu queria saber, mesmo sem saber o que dizer. Eu não gosto de não saber pra onde vou!
-Você vai ver... um bar, é um bar e você vai gostar.
-Vou confiar em você, só dessa vez hein!
-Cala boca e para de reclamar.
E o ônibus sacolejava naquela estrada, já havia passado bairros nobres, shoppings, mato, mais shoppings e favelas, parecia que não ía chegar nunca.
Ela sentada na parte da janela olhando pro lado de fora, contemplando o barulho da estrada, o caminho, o vento, o cabelo dela bagunçava cada vez mais mas parecia que ela não estava ligando, logo ela que vive se achando feia.
Ele olhava pra ela, pras tattoos, os rabiscos na sua pele, cores,aqueles desenhos do Chobits que ele não sabia por que passou a ser uma parte dela pra ele. As ondas que os cabelos dela fazia e o sol batendo nos olhos dela. Ela é tão importante pra ele e nem sabia, ele gostava dela de um modo diferente, ali naquela hora, ela admirava e encontrava novos motivos pra gostar ainda mais.
A tempos que eles tentavam se encontrar, anos que conversavam na internet, as vezes por dias seguidos, outras vezes não, mas era sempre ótimo conversar com ela, era reconfortante sempre e ele amava as historias dela, as vezes parecia que ela era a melhor amiga dele. E então aquele dia eles estavam saindo, ela queria levar ele num bar novo que ela descobriu, ela disse que era a cara dele. Finalmente ele estava vendo sua amiga querida e iam se divertir muito aquela noite... pelo menos ele esperava isso.
Horário de verão é uma merda por que sempre demora pra anoitecer. Ele estava se sentindo meio vazio aqueles dias, a vida estava vazia e ela apareceu do nada com esse convite e ele realmente ficou feliz.
Antes do bar pararam pra comer Sushi. Não precisava falar nada demais, acho que se ele passasse o resto da vida ali sentando assistindo ela comer sushi e sorrir já estava bom pra ele aquela semana... pra vida toda.
Já tinha anoitecido quando seguiram pro bar, ela estava feliz e ele estava muito feliz de ve-la feliz, ela mais que ninguém merecia uma dose de felicidade diária! Era engraçado, ela parecia gostar de quase tudo o que ele falava, ela ria das implicâncias, das piadas, ela sorria muito e era lindo pra ele ver isso.
O bar não estava tão cheio, era um lugar agradável e tocava uma música qualquer de qualquer banda de Hard Rock, ela parecia que sabia que ele iria gostar, ele realmente gostou.
Ela estava tão animada,ele estava feliz por ver ela daquele jeito que se tivesse algo que incomodasse ele,realmente não ia ligar.
Entre cervejas e conversas bobas,sorrisos e uma música ou outra ele admirava a beleza dela,o sorriso e curtia a voz dela, era tudo o que ele queria aquela noite, uma companhia ótima, conversa divertida e um sorriso que o fizesse feliz pro resto da semana, as vezes isso é muito melhor que um beijo,uma transa ou algo assim.
Ela tinha uma conhecida que também estava no bar, uma ruivinhas pequena, linda, que sorria toda vez que ela passava e ela também devolvia o sorriso, ela também gostava de meninas e ele não ligava pra isso.
Uma certa hora ela se levantou e disse que ia no banheiro, ele ficou admirando ela ir até a porta e a ruiva estava lá. Elas começaram a conversar. Ele bebia e curtia a música, parecia saber que ela não voltaria pra mesa tão cedo...o bar não estava tão lotado assim mas ele não era um cara muito sociável,então dificilmente puxaria assunto com outra pessoa.
A quarta cerveja terminava enquanto ele esperava, olhava pras pessoas no bar e percebeu num canto que a amiga dele e a ruiva estavam lá, se beijando. Então ele percebeu que ela não voltaria. Bebeu mais duas cervejas, pagou a conta e foi embora.
Ele estava feliz de ver que ela estava bem, que ela estava com uma pessoa que parecia legal e que ela realmente ficaria bem, pra ele a noite já tinha sido suficiente.
Assim que sentou no banco do ônibus que o levaria de volta pra casa mandou um SMS ;
-obrigado pela ótima noite menina,beijos,outro dia a gente repete!!
novembro 26, 2013
Gothic Night Shade,
Ela sorria, me olhava com malícia e certeza de que
aquela noite ela não seria minha, nem no meu sonho ela seria minha, apenas o
sorriso, as mordidas e aquela tortura, a tortura da mulher mais sexy que já
parou na minha frente.
Meus olhos e minha boca imploravam um beijo, uma carinho e ela ria, chegava perto, me deixava sentir aquele cheiro maravilhoso dela e não me deixava encostar, ela queria brincar e acabar com minha sanidade ali naquela noite, ela queria.
Meus olhos e minha boca imploravam um beijo, uma carinho e ela ria, chegava perto, me deixava sentir aquele cheiro maravilhoso dela e não me deixava encostar, ela queria brincar e acabar com minha sanidade ali naquela noite, ela queria.
Ate que se aproximou, se aproximou e encostou seus
lábios na minha pele, no meu pescoço, eu sentia os pelos do meu corpo se
arrepiar com o toque daquela boca em mim, aquela boca tão desejada, passava as mãos nos meus cabelos, puxava minha barba e ria, aquele risinho que acabava comigo fácil cada vez que eu sentia a respiração dela perto... e aquela
mordida, uma mordida forte, que fere e sangra um pouco... e ela sorri.
Com meu sangue nos lábios ela dançava, naquele sonho
que era mais real que tudo! Ela sabia que eu a queria mais, principalmente
naquele momento, aquela pequena tortura que ela criava naquela dança fazia
minha cabeça girar...e, ela acabava comigo e nem ao menos se importava ou, fingia
não se importar.
Não era minha amiga, não era minha amante, era apenas a presença da dor... da dor, do desejo, da paixão que queimava a minha pele e parecia cortar mais toda vez que ela passeava as unhas pelo meu peito. E eu apenas olhava pra ela, com aquele olhar de; "Você pode fazer isso quando e quantas vezes você quiser desde que você seja minha!"
E ela dançava, sorria, e não dizia nada... mas naquela noite ela não poderia ser minha.
Não era minha amiga, não era minha amante, era apenas a presença da dor... da dor, do desejo, da paixão que queimava a minha pele e parecia cortar mais toda vez que ela passeava as unhas pelo meu peito. E eu apenas olhava pra ela, com aquele olhar de; "Você pode fazer isso quando e quantas vezes você quiser desde que você seja minha!"
E ela dançava, sorria, e não dizia nada... mas naquela noite ela não poderia ser minha.
E no fim ela
partiu desaparecendo na escuridão que nos envolvia, deixando apenas aquele
cheiro maravilhoso que ela tinha e a marca ainda dolorida da boca dela no meu
pescoço...e o desejo, o desejo daquele fogo,o desejo do amor dela!
A friend. |
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